A
lei do céu esvazia o que está pleno e preenche o vazio; de acordo com a
lei do céu, quando o sol alcança o zênite, inicia seu declínio, e
quando chega ao nadir, ascende outra vez rumo a um novo amanhecer. De
acordo com a mesma lei, quando a lua está cheia, começa o minguante, e
na lua nova reinicia-se o crescente. Essa lei celeste atua também no
destino dos homens. A lei da terra consiste em alterar o que é pleno e
fluir em direção ao que é modesto; assim, as altas montanhas são
aplainadas pelas águas e os vales são preenchidos. A lei do poder do
destino corrói o que está pleno e faz prosperar o que é modesto. Os
homens também odeiam o que é cheio de si e amam o que é modesto.
O destino dos homens segue leis imutáveis que têm de ser cumpridas. Mas o
homem tem o poder de moldar seu destino, na medida em que sua conduta o
expõe à influência de forças benéficas ou destrutivas. Quando um homem
está em posição elevada e é modesto, ele brilha com a luz da sabedoria.
Quando ele está numa posição inferior e é modesto, não pode ser
ignorado. Assim o homem superior leva seu trabalho à conclusão sem
vangloriar-se daquilo que conseguiu.
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