terça-feira, 13 de agosto de 2013

Um resumo



 
 * Teatro del  Lago, Frutillar, Chile,  2012, com o grupo Terra Sonora

Nasci em 1962, na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil.

Entendi bem cedo na vida que cantar serviria como “abrição de portas”. Minha avó materna e um tio foram cantores líricos anônimos. Meu imaginário guardou a informação, embora eu nunca os tenha ouvido cantar, sequer no chuveiro. Nunca tocou um disco de ópera nas casas da família Barbosa e Guariente pelas quais passei. Tocou rádio. A “Ouro Verde”. A “Bandeirantes de São Paulo”.

Brincadeiras de cantar, parodiando os programas de auditório, eram uma constante em minha infância. Fazia duetos com meu irmão, montava as apresentações para o natal com a criançada da família.

Nas escolas públicas de ensino fundamental que freqüentei, havia muita motivação para cantar. Nos brincos, nas aulas, nas comemorações. Uma tia, professora de ginástica rítmica, e a professora da quarta série em Rolândia-Pr, direcionaram o foco.

Comecei a estudar canto aos 14 anos, no Coral do Colégio Estadual do Paraná.

Entrei em contato com o canto lírico, fui para a Escola de Música e Belas Artes do Paraná e acabei tomando o barco da Faculdade de Educação Musical do Paraná, que me deu as bases para ensinar os fundamentos da música. Graduei-me em Educação Artística, com Habilitação em Música.

Mesmo que eu quisesse sair do prumo, insistindo em vestibulares para medicina, os corais e grupos vocais estiveram em minha jornada todo tempo, por iniciativa própria – O Grupo Caradápio, o Sala 15, o Vaivemgiralua, o SegundaSabado, além de convites de trabalho - Coral Champagnat, Coral do CEIC, Coral da APP, Grupo de MPB da UFPR.

Fiz Especialização em Fundamentos estéticos para a Arte-Educação.

Eu, cantora, fui ao fosso do Guairão pela primeira vez em 1992. Eu cantava ao vivo a trilha sonora da peça O Carrasco do Sol, Direção de Oraci Gemba e Direção Musical de Cristina Beduschi. Em 1993 voltei para fazer, também ao vivo, de terça a domingo, a Via Crucis, de Oraci Gemba e o Cerco da Lapa, do mesmo diretor.

Vários convites vieram depois dessa experiência, para trilhas de teatro e participação em CDs de compositores paranaenses – Iso Fischer, Etel Frota, Lydio Roberto. Márcio Juliano.

Encontrei o músico Plínio Silva num corredor de Oficina de Música em 1995 e pergunte-lhe por que não havia vozes no Grupo Terra Sonora. Em 1996 ele me deu um K7 com vários temas étnicos e disse: transcreva a fonética e venha fazer um ensaio. Fui. E participei, desde então, da gravação de seis CDs. Desse projeto derivaram o Grupo Bayaka, do qual fiz Direção Vocal e gravação de quatro CDs (um autoral, com minha primeira composição e arranjo divulgados) e o Grupo Omundô, com o qual permaneci até 2012.

Por trabalhar desde 1988 na Faculdade de Artes do Paraná e de 1995 a 2000 no Conservatório de Musica Popular Brasileira de Curitiba, estive sempre cantando e tocando com meus alunos. Montei dois shows solo, realizados no Teatro Paiol e Sesc da Esquina em 2005 e 2007 – “A poesia ou o amor, é o mesmo” e “Argonautas”. Também em 2007, em parceria com Gilson Hack e Clyca Silveira, compus a opereta "Eles não sabem da Opera a metade".

Fiz Mestrado em Música pela Universidade Federal do Paraná.

Em 2011 eu dava aulas para uma turma de licenciatura em música da FAP e encontrei o músico Fábio Laskavski.

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