quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Principios ancestrais, testados, contestados, testados...



*post do facebook

do i ching:
Aqui o que se requer é a união com os outros de modo a que, graças a um espírito de solidariedade, possa haver uma complementação e ajuda entre todos. Uma tal união requer uma figura central em torno da qual as pessoas se congreguem. Tornar-se um centro de influência unindo as pessoas é uma tarefa grave e de pesadas responsabilidades. Requer grandeza interior, firmeza e força. Assim sendo, quem deseja unir os outros em torno de si deve, antes, se perguntar se está à altura de um tal encargo. Aquele que tentasse realizar uma tal tarefa sem possuir uma verdadeira vocação provocaria uma confusão ainda maior do que se não tivesse havido união alguma. Mas quando existe um ponto de convergência real, aqueles que ao início estavam hesitantes e incertos pouco a pouco aproximam-se espontaneamente. Os retardatários se verão prejudicados, pois é importante que se realize a união no momento oportuno. Relacionamentos formam-se e se consolidam de acordo com leis internas definidas. Vivências compartilhadas fortalecem esses vínculos. Aquele que chega tarde demais, deixando, por isso, de participar dessas experiências básicas, terá de sofrer as conseqüências de seu atraso, encontrando a porta fechada. Se um homem reconhece a necessidade da união mas não encontra em si mesmo a força suficiente para ser o centro, é então seu dever tornar-se membro de alguma outra comunidade.

Nas caçadas reais da China antiga era costume que os animais fosse cercados pelos batedores por apenas três lados. o animal cercado tinha então uma chance de escapar pelo quarto lado. Caso não fugisse por esse rumo mantido livre, teria de passar por uma porta atrás da qual encontrava-se o rei, pronto para atirar. Só eram alvejados os animais que passavam por ali. Deixava-se escapar os animais que fugiram pela frente. Este costume correspondia à atitude própria a um rei de não converter a caçada numa carnificina, porém só abater os animais que, por assim dizer, se expunham livremente.
Aqui se indica um governante ou um homem influente que atrai as pessoas. Aqueles que vêm a ele são aceitos; os que não vêm, ele deixa que sigam seus rumos. Não convida nem adula ninguém; todos vêm por iniciativa própria. Desta maneira forma-se uma dependência voluntária por parte dos que a ele se unem. As pessoas não precisam reprimir-se, mas podem expressar suas opiniões abertamente. Medidas policiais são desnecessárias; todos, por livre iniciativa, mostram-se devotados para com o governante. esse princípio de liberdade é válido para a vida em geral. Não se deve implorar o favor das pessoas. Se alguém desenvolve em si mesmo a pureza e a força necessárias para ser um centro de união, os homens que lhe são destinados aproximam-se por si mesmos.


E o que venho realizando ao longo de minha lida profissional.

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