quarta-feira, 9 de abril de 2014

GEBO-MANNAZ, embriões, evidências iniciais




A pesquisa:

GEBO-MANNAZ
Evolução pessoal e canto: acertos e desafios na aplicação de técnicas de improvisação musical livre.

Grupos envolvidos-

Coral APP-Sindicato,
Coral do CEIC,
Grupo Vocal da UTP,
GMPB da UFPR,
Zaferan,
Grupo Folclórico Luce dell Anima,
Dal a dal.

Um grupo cover, ao qual atendo esporadicamente
Um quinteto feminino de música raiz brasileira

fev-mar-abril 2014 - técnicas de improvisação musical livre envolvendo suportes tais com:

1. Canção tema - Mutum, Aquarela do Brasil, Canto do povo de algum lugar, Samba da Benção, Lullabies, Ninetta, Mamãe Oxum.

2. Plano de fundo - bordões, ostinatos, motivos; primeiro plano fluido.

3. Definição de naipes e parcerias

4. Utilização de instrumentos musicais - precussão

Oportunidades de exposição pública:

16ª Conferencia Estadual Espírita - trabalho apresentado por Fabio Cardoso e Liane Guariente
Apresentações livres do Grupo Vocal da UTP (31 de março, 18e30) - Bloco da Música - FAP
e Dal a dal (3 de abril, 17e20) - Bloco da Música - FAP

Aplicação de improvisações livres em quase todos os ensaios de todos os grupos.

Primeiros dados -

Resistências e abandono da atividade em todos os grupos, exceto no GMPB (embora tenha sofrido, ele também, novos ajustes - entrada e saída de participantes. No caso dele, a renovação do plantel foi benéfica até o momento. O show do primeiro semestre já tem roteiro e cinco peças históricas da música popular brasileira praticamente montadas a seis vozes, com solos e textos par cour. A condição de ter boa experiência com canto é uma marca diferencial no grupo. É o grupo que possui melhor infraestrutura e equipe. A impressão de que este é o aspecto mais importante do processo é fortíssima. Ênfase, para este grupo, à prática com escalas cromáticas ascendentes e descendentes. Busca de diferenciais tímbricos para cada tema a ser executado. Autonomia para dar respostas e não somente produzir ecos nos exercícios específicos (todos eles visando dificuldades observadas durante as leituras (que estão sendo feitas - com todos sentados, partituras na mão, anotações, entre mar e abr). Flexão, alongamento e movimento como apoio do som vocal, como continuação do som vocal, como reforço do som vocal, como facilitador do som vocal sempre envolvidos no processo. Diferença de comportamento entre uma prática e outra - reforçar os períodos de descanso). Os problemas humanos passam ao largo do processo.O foco é o novo show. As exigências de pontualidade, assiduidade de prontidão são contumazes. Detalhe curioso: o regente tem um piano de correpetição que fica voltado para os cantores e sempre é tocado por ele em pontos estratégicos de cada arranjo. O pianista do grupo não atua especificamente como correpetidor, mas como músico. Simultaneamente ao trabalho de correpetição, o pianista cria em tempo real os arranjos para piano, acompanhando o grupo de frente para o regente, que lhe pode dar instruções. O preparador vocal (eu) fica ao lado do regente, de frente para os cantores, pontuando vez por outra alguma necessidade técnica emergente e participando dos experimentos (dinâmicas) propostos pelo regente.

A sonoridade do APP-Sindicato surpreende.

Reformulações e redefinição das normativas no Coral do CEIC (dois temas novos lidos até o momento, necessidade de diversidades técnicas para repertórios específicos - mais de trinta temas para serem revistos em 2014. Falta delimitar os temas (para que ocasião serão usados, bem como urgência nos estudos - o que vejo melhor conduzido no GMPB).

Ainda não serão observados neste momento dados com o grupo folclórico, onde o trabalho navega em torno de buscar novos timbres (um timbre vêneto para os descendentes de italianos na comunidade), afinação e definição dos naipes. São oito anos de história do grupo sendo reformulados. Há que se esperar. Algumas improvisações foram realizadas com o grupo, utilizando como base um tema tradicional da Sardenha, um canto de alvorada (toscano?). A prova é incluir arranjos vocais (criados durante os ensaios) para o tema vêneto - Ninetta.

Nos demais grupos, há inúmeras variáveis a considerar, dentre elas:

Não se trata de grupos permanentes, engajados por propósitos comuns.
Um deles é curricular
Um deles tem cantores quase profissionais
Não há espaço físico específico para o grupo
Não há trabalho de produção ou equipe de apoio
São, dois deles, grupos com pouco tempo de duração

O fato de preparar vozes em cada um predispõe aos cantantes criar coletivamente, quando estão disponíveis para tanto. A música, para alguns é o Herói e o Algoz. Ao primeiro sinal de perigo, debandada. Não são pessoas rasas as que se reuniram nestes grupos. Nem fracas, de caráter questionável. Nem incapazes de entrega. O potencial se encontra neles, maior ou menor. Simplicidade. Passo a Passo. Estes seriam os objetivos gerais do processo, mesmo nas aulas curriculares (Canto Solista II 2014 - FAP). Há vários níveis de maturidade vocal entre os participantes, todos aptos a cantar se assim persistirem.  Num primeiro momento, mínimas possibilidades de sucesso para a empreitada. A possibilidade de entrar com ideias, criar produtos, torna os participantes (teoricamente os sem preparo para cantar), frágílimos nas ações. Sem prazos ou exigências, a sensação primeira é de fracasso, falta de motivação.

Evidenciação dos SIS - objetivos individuais apoiados pelo coletivo?
Individual X coletivo?

A medida em que transcorrerem os próximos movimentos, desenvolverei as ideias embriões deste artigo. Obrigada por nos acompanhar durante a pedregosa jornada.




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